Após diversos contactos com a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, com o BA Lisboa e com o BA Porto, em 19 de Junho de 2009, um grupo de pessoas de boa vontade, uniu-se e constituiu em Viana do Castelo a Associação Para a Partilha Alimentar de Viana do Castelo, que viria a dar corpo ao Banco Alimentar Contra a Fome de Viana do Castelo. O primeiro Presidente foi Manoel Batista.

A apresentação oficial teve lugar no dia 16 de Julho do mesmo ano, em espaço cujo aluguer é suportado pela C.I.M. , que igualmente colocou à disposição do BA de Viana uma carrinha de transporte comercial.

A 16 de Setembro foi celebrado, em simultaneo com o grupo de Viseu, o contrato de utilização de marca e sinais distintivos BA com a Federaçaõ Portuiguesa dos Bancos Alimentares.

O grupo de fundadores, todos voluntários, alicerçou esta estrutura, de modo a ser hoje, bem visível no trabalho de mais um resposta social no distrito de Viana do Castelo.

A primeira campanha de recolha de alimentos realizou-se em Novembro de 2009, tendo sido angariadas cerca de 69 toneladas, recolhidas em 30 superfícies comerciais, com o apoio de cerca de 400 voluntários. Desde então o Banco Alimentar Contra a Fome em Viana do Castelo tem vindo a fazer a distribuição desses produtos e de outros excedentes alimentares, pelas muitas instituições e serviços de acção social do distrito, (inicialmente 16, na actualidade 52) que posteriormente distribuem refeições confeccionadas e cabazes de alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas.

Em Novembro de 2010, foi possível dispor de um novo armazém, mais amplo, passando de 350 m2 para 750 m2. Simultaneamente e ao abrigo de um acordo com a Segurança Social foi criado emprego para 3 pessoas:
um coordenador técnico, um chefe de armazém e uma técnica administrativa.

Embora com os constrangimentos financeiros e outros inerentes a uma muito jovem instituição, pensamos continuar a direccionar o nosso esforço e o nosso trabalho abnegado em prol daqueles a quem o infortúnio bateu à porta. Tenhamos sempre presente – "Um cidadão pobre não é um cidadão livre…"